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Como os sindicalistas se comportaram!



Com a democratização, continuaram as centrais sindicais na defesa dos interesses mais extensos, cuidando da conquista e da ampliação de direitos dos operários. Não se limitavam a reivindicar horas extras. Era a vanguarda do social, com cuidados especiais voltados para o salário mínimo. Não praticavam apenas o sindicalismo de resultados, apesar de mestres na arte de negociar com os patrões.
Vieram os tempos bicudos da globalização e do neoliberalismo, então chamado de modernidade por Collor de Melo. Foi quando o sindicalismo começou a vazar. Com Henrique Cardoso, o movimento sindical mais atrasou, em vez de permanecer no ataque. Em tempo de Murici, cada um cuidou de si. Terão existido motivos, entre eles o da promoção dos partidos, com o PT e legendas de esquerda à frente, além da brigona prevalência do modelo que minimizava o trabalho em benefício da especulação.
Os oito anos do sociólogo fez do sindicalismo uma pálida voz a protestar pela manutenção dos postos de trabalho ameaçados e substituídos pela tecnologia e pela ambição dos possuidores do capital. O movimento sindical bateu em retirada, chegando ao absurdo de trocar salários por emprego, tantas vezes sem sucesso.
Os bancários foram arrasados, os metalúrgicos banidos para regiões isoladas no interior, os funcionários públicos obrigados a se concentrar na batalha ingloriosa pela preservação de seus direitos. Com ou sem razão, os líderes sindicais pousaram as grandes bandeiras que tão bem vinham segurando. Deixaram de cuidar do todo imaginando que, assim, não perderiam a parte.
Mesma coisa quando da supressão de direitos trabalhistas ou de monopólios essenciais à nossa soberania. Por fim, concentrado na preservação egoísta do que restava para suas categorias, mesmo enfraquecidas, o sindicalismo acabou esquecendo da massa empobrecida do salário mínimo, como se ela não fosse a base de sua estrutura.


Fonte: http://www.infopedia.pt/$sindicalismo

Anny Caroline, 2º ano EM

Como funcionou o sindicalismo?

Houve tempo em que o movimento sindical funcionava como interesse superior de defesa da nacionalidade e da população. Era um guarda-chuva capaz de abrigar reivindicações salariais, sociais, políticas. Isso aconteceu no período militar, quando surgiram lideranças verdadeiras, sendo Lula sua maior expressão. Foi antes até da criação da CUT, que quando surgiu mostrou-se sólida trincheira do anseio pela volta do País à democracia.

Não se limitavam os sindicalistas, a promover greves de suas categorias organizadas. O grito de "abaixo a ditadura!" fazia parte de um elenco maior, onde pontificava o resgate dos oprimidos pela dificuldade salarial, mesmo sem pertencer aos sindicatos.

Em resumo, o sindicalismo supria a deficiência dos partidos políticos sufocados ou acomodados, liderando a sofrida resistência da OAB, da ABI, da CNBB e de outras expressões da sociedade civil injuriada.


Anny Caroline, 2º ano EM




Por: Inalda Mata de O. Netta

Movimento Operário Europeu e suas influências no Brasil


O Movimento operário europeu conheceu, durante o século XIX, períodos de ascensão e refluxo. Como artismo, movimento popular que reivindicava reformas nas condições de trabalho e direito políticos.
Em 1864, o movimento operário ganhou força com a fundação da associação Internacional dos Trabalhadores. Os primeiro encontros foram marcados pelas divergências entre marxistas, anarquistas e sindicalistas.
Numa nova ascensão trabalhista foi fundada a segunda Internacional Operária (1889) com um sentido mais reformista e menos revolucionário, adotando os ideais da social-democracia Alemã, primeiro partido político socialista.
Em 1919, em moscou, em meio a Revolução Russa bolchevique, formou-se a terceira Internacional, que assumiu o nome de Internacional Comunista, conhecida também com Cominter, e seria o embrião dos partidos comunistas em todo o mundo.
Enquanto os socialistas passaram a ser rotulados pelos comunistas seguidores de reformismo Utópico, os comunistas eram acusados de serem radicais, revolucionários autoritários.
No Brasil, em 1917 fizeram uma greve gera que teve adesão de trabalhadores de várias cidades do interior paulista. Os grevistas tomaram controle dos bairros operários (Brás, Mooca e piranhas), em nome de uma extensa lista de reivindicações, aumento de salários, proibição de trabalho de menores de catorze anos, abolição do trabalho noturno feminino e de menores de dezoito anos, jornada de oito horas, pagamentos e hora extra, fim do trabalho aos sábados a tarde e garantia de emprego.
Em 1922, fundaram o partido comunista Brasileiro (PCB), que se tornou a principal liderança do movimento operário.