A República Velha foi, durante muito tempo, o período de glória para a economia cafeeira. Mas foi também a época em que a industrialização ganhou novo impulso.
No começo da República, em 1889, havia no Brasil pouco mais de 600 fábricas, nas quais trabalhavam 54000 operários.
Trinta e um anos depois, em 1920, havia no país 13336 indústrias que empregavam 275000 operários. Havia ainda 233 usinas de açúcar onde trabalhavam 18000 operários e 231 salinas que empregavam cerca de 5000 trabalhadores. Essas indústrias estavam concentradas, sobretudo, nos seguintes Estados: São Paulo (31%), Rio Grande do Sul (13,3%), Rio de Janeiro (11,5%) e Minas Gerais (9,3%).
O principal centro dessa industrialização brasileira foi o estado de São Paulo.
Morava em São Paulo os mais importantes produtores de café do país. Com as freqüentes crises de superprodução do café, muito desses produtores desviaram parte de seus lucros para investir na indústria.
Havia também, em São Paulo, grande número de imigrantes (italianos, espanhóis etc.) que viviam do trabalho assalariado na agricultura. Muito se desiludiram com o trabalho no campo e foram buscar nas cidades novas oportunidades de vida. Grande parte desses imigrantes acabou fornecendo mão-de-obra para o setor industrial.
Procurando substituir importações, a indústria nacional conquistou aos poucos o mercado consumidor do país, dedicando-se à fabricação de tecidos de algodão, calçados, material de construção, alimentos, móveis etc. Em 1928, a renda do setor industrial superou, pela primeira vez, a renda da agricultura.
Dando empregos para crescente número de operários, a industria foi transformando a composição da sociedade. Antes desse período, quase todo o peso da sociedade ficava no setor rural. Com o avanço da industrialização, o setor urbano cresceu em importância. Nesse setor urbano, os operários e a classe média passaram a exigir cada vez mais o direito de participar da vida política e econômica do país.
No começo da República, em 1889, havia no Brasil pouco mais de 600 fábricas, nas quais trabalhavam 54000 operários.
Trinta e um anos depois, em 1920, havia no país 13336 indústrias que empregavam 275000 operários. Havia ainda 233 usinas de açúcar onde trabalhavam 18000 operários e 231 salinas que empregavam cerca de 5000 trabalhadores. Essas indústrias estavam concentradas, sobretudo, nos seguintes Estados: São Paulo (31%), Rio Grande do Sul (13,3%), Rio de Janeiro (11,5%) e Minas Gerais (9,3%).
O principal centro dessa industrialização brasileira foi o estado de São Paulo.
Morava em São Paulo os mais importantes produtores de café do país. Com as freqüentes crises de superprodução do café, muito desses produtores desviaram parte de seus lucros para investir na indústria.
Havia também, em São Paulo, grande número de imigrantes (italianos, espanhóis etc.) que viviam do trabalho assalariado na agricultura. Muito se desiludiram com o trabalho no campo e foram buscar nas cidades novas oportunidades de vida. Grande parte desses imigrantes acabou fornecendo mão-de-obra para o setor industrial.
Procurando substituir importações, a indústria nacional conquistou aos poucos o mercado consumidor do país, dedicando-se à fabricação de tecidos de algodão, calçados, material de construção, alimentos, móveis etc. Em 1928, a renda do setor industrial superou, pela primeira vez, a renda da agricultura.
Dando empregos para crescente número de operários, a industria foi transformando a composição da sociedade. Antes desse período, quase todo o peso da sociedade ficava no setor rural. Com o avanço da industrialização, o setor urbano cresceu em importância. Nesse setor urbano, os operários e a classe média passaram a exigir cada vez mais o direito de participar da vida política e econômica do país.
Por: Inalda Mata de O. Netta
4 comentários:
Ah muito interessante a foto de Charles Chaplin, realmente ele retrata essa época em que a industrialização ganhou impulso. O que levou a concentração da população rural nas cidades, devido ao processo de industrialização que gerava empregos, assim acontecia o ÊXODO RURAL' a gerar benefícios e consequências... Será que essas cidades tinham estrutura para receber em grande quantidade essas pessoas que se deslocavam de outros países e das zonas rurais?
Então muitas famílias passaram por dificuldades podemos citar; a fome, sem abrigo, levando as próprias famílias a roubar para sobreviver.
POR: FABÍOLA
Realmente a foto de Charlim Chaplim marca essa época, pois ele representa em comédia os operários que trabalham na indústria do séc. XX.
Quando houve a libertação total dos escravos, a indústria começou a ganhar força, então os escravos e os imigrantes que eram trabalhadores livres e pobres começaram a se encaminhar para as cidades a procura de melhorias, como você comentou o EXODO RURAL.Obrigada pelo seu comentário, muito enriquecedor!
Por: Inalda Mata de Oliveira Netta.
Como a colega Inalda disse, Chalim Chaplim representa os operários que tinham más condições de trabalho e faz essa crítica de forma cômica tornando então algo atraente.
Por Denise Sales
adorei a explicação,precisei muito e me ajudou bastante!
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